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Poemas
Dê esmola, não esmola
Dê pão a quem tem fome, mas não dê drogas a quem tem vícios. O dinheiro nas mãos de um pobre genuinamente faminto mata a fome e veste o nu. Porém, o dinheiro nas mãos de um dependente químico que se diz faminto pode se transformar em drogas. Se você realmente deseja praticar a caridade, evite dar esmolas a dependentes químicos. A "fome" deles é saciada com pedra, pó, maconha, álcool e outros vícios.
MINHA VERADEIRA FACE
Tenho diversos preconceitos.
Critico tudo e a todos,
Principalmente autoridades.
Prefiro não me comprometer com nada,
Mas cobro solução para tudo.
À minha margem, não aceito ninguém.
A escória humana, pedinte, me incomoda,
Mas faço dela invisível;
Mesmo assim, eu a alimento
A cada moeda dada,
Por medo, pena ou por realmente acreditar
Estar fazendo uma boa ação.
Por outro lado, prefiro que esteja longe do meu caminho.
Na verdade, ela me pesa na consciência,
Porque me diz, sem falar, que,
Se realmente eu fosse
Aquilo que a cruz pingente em meu peito
Sugere que eu seja — cristão —,
Não haveria “trabalhadores” de faróis.
Porque quem ama o próximo cuida e protege;
Mas eu prefiro pensar em mim e nos meus apenas.
Nos meus que são perfeitos; porque os imperfeitos,
Abandono: são lixos que prefiro vê-los fora do meu caminho.
O prato que eu mais gosto de provar é a hipocrisia.
Se eu tiver oportunidade, burlo regras sociais — sobretudo —
Se obtiver alguma vantagem; e abomino políticos corruptos.
Meu nome? SOCIEDADE.